quarta-feira, 10 de abril de 2013

Quem sabe dizer "não" vive mais feliz e ganha o respeito dos outros


Para algumas pessoas, recusar um pedido ou mesmo impor limites nas relações é uma tarefa complicadíssima. E não sem motivo. "Desde a infância, somos incentivados a nos esforçar para socializar com os outros. Num misto de solidariedade e compromisso, aprendemos a estar sempre à disposição", explica André Faro, doutor em psicologia e professor da Universidade Federal de Sergipe. 
Neste cenário, declinar do que quer que seja vai contra os ensinamentos incorporados e ainda desperta o medo de magoar. "É comum acreditar que ao dizer 'não' vamos decepcionar o outro e até perder o seu afeto", diz a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista pelo Instituto Sedes Sapientiae. "Para muita gente, aceitar tudo é uma condição para manter relacionamentos, ser amada e aceita", completa Faro. 
 
Por outro lado, fica mais fácil impor a própria vontade quando se está seguro em uma relação. Isso explica porque muitas vezes é mais fácil recusar um pedido dos pais do que do parceiro ou parceira. "Você sabe que mesmo com brigas e discussões, a família sempre será mais tolerante. As chances de perder o afeto e a atenção do cônjuge são bem mais reais", pondera Herculano Campos, psicólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 
 
Bonzinho, sem ser bobo
 
No ambiente profissional é mais comum engolir mais sapos, porque o funcionário pode ser mal visto ao recusar um trabalho ou pedido de um colega. "Em todos os outros tipos de relação, no entanto, o receio de dizer 'não' simplesmente não deveria existir", diz Marina. Nesses casos, a gentileza, a amizade e a solidariedade são realmente qualidades louváveis, mas não ao custo da autoanulação, ou seja, da supressão das próprias vontades e ideias para agradar. "É importante relevar algumas coisas e atender aos desejos do outro, mas não o tempo inteiro", reforça. 
 
Aceitar, de pronto, todos os pedidos alheios costuma provocar um sentimento de frustração. "As pessoas se arrependem de dizer "sim" e depois são atormentadas por aquele mal-estar por um tempo", afirma Faro. "É preciso ter em mente que qualquer relação precisa de limites, pois, além da amizade, do amor e da camaradagem, a individualidade do sujeito está em jogo" completa ele. Já quem consegue ser assertivo, equilibrando "sim" e "não", em geral, vive mais feliz. "Aquela pessoa muito boazinha nem sempre é a mais valorizada. Posicionar-se é uma forma de mostrar ao mundo que você faz escolhas sobre a própria vida e que exige que elas sejam respeitadas", garante Marina. 
 
Respeito e gentileza evitam conflitos
 
Diante de qualquer pedido que cause incômodo ou mal-estar, peça um tempo para pensar antes de responder. Uma dica é analisar as consequências do que vai dizer. "Se aceitar, qual é o impacto que você provocará no outro? Isso vai ajudar a reforçar a imagem positiva que ele tem de você? Qual é o preço que você terá que pagar por isso? Vale a pena?", questiona Herculano Campos. O psicólogo garante que, muitas vezes, o clima chato que se instaura depois do "não" dura menos do que o sentimento negativo que faz o indivíduo se remoer por dentro, ao perceber que contrariou as próprias vontades. 
 
No entanto, para se impor, não é preciso agredir ou ofender. "Todo tipo de conteúdo pode ser transmitido de diversas formas e até uma recusa pode ser acompanhada de uma atitude de respeito pelo outro e de uma boa dose de gentileza", diz Marina. Também fica mais fácil aceitar e compreender um "não" que vem amparado por uma justificativa honesta e delicada. "Para justificar a recusa, basta mostrar que as perspectivas divergem, sem querer ditar o que é certo e o que é errado", ensina Faro. 
 
Agora, é preciso estar preparado para casos em que a negativa seja mal interpretada, apesar de todos os cuidados. "Não sabemos com clareza se a outra pessoa entenderá nosso ponto de vista. Quem pede algo com a certeza de que será atendido tende a ficar mais incomodado diante da negativa", avisa o psicólogo. "No entanto, se após as explicações o outro permanecer irredutível a ponto de mudar a maneira de se relacionar, cabe uma avaliação sobre a relevância desta amizade. Afinal, num relacionamento saudável, todos devem ter a liberdade de se expressar e de se colocar", finaliza.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Demi Lovato aposta em spikes nas unhas e lança novidade; você usaria?


A cantora Demi Lovato é adepta das unhas decoradas e não para de inventar moda. Esta semana, ela publicou em sua conta do Twitter suas unhas pintadas no estilo meia lua com aplicação de spikes, combinando com o look todo preto que estava usando para se apresentar em um programa de televisão norte-americano, onde cantaria pela primeira vez seu novo hit "Heart Attack".

E você, usaria as unhas com aplicação de spikes? Confira galeria das famosas e suas unhas decoradasO acessório acrescentou ousadia às unhas e provou que a febre das tachinhas em forma de espinhos na moda chegou até a nail art. Várias celebridades são adeptas da decoração e exibem unhas em diversos estilos em premiações e eventos.

Hair Brasil apresenta novidades no setor de beleza em SP


Quem gosta de novidades do mundo da beleza ou ganha a vida com esse setor, o Hair Brasil --12ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética-- é uma boa opção para conhecer as novidades. O evento é realizado nos Pavilhões do Expo Center Norte, na Vila Guilherme (zona norte), até terça-feira (dia 9).

Novidades em cortes de cabelo, maquiagem, depilações e aparelhos e métodos estéticos são apresentadas na feira. Livros sobre o setor também estão disponíveis, como o lançamento da obra que ensina como administrar salão de beleza, do consultor Zeno Sanches.
Simultaneamente à feira, congressos da área têm atividades no espaço, como o de manicures (11ª edição), de maquiagem (3ª edição) e podologia (5ª edição), além de workshops e o 12º Campeonato Hair Brasil.
Na edição de 2012, cerca de 80 mil profiss