quarta-feira, 6 de maio de 2015

Exagerou? Danielle Winits usa make macabra e vira piada

Com vestido de 'saco de lixo' e maquiagem forte nos olhos, atriz acabou sendo zoada na Internet

atualizado às 14h39
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Danielle Winits roubou a cena durante a gravação do especial de 50 anos na Globo, que vai ao ar no próximo sábado (25). Com um vestido preto com fenda lateral e maquiagem pesada, ela acabou virando piada nas redes sociais.
 Foto: Marcello Sá Barretto e Alex Palarea / AgNews
Na noite desta quinta-feira (23), a Rede Globo comemorou seus 50 anos de história com a presença de celebridades do jornalismo e teledramaturgia. Na foto, Danielle Winits
Foto: Marcello Sá Barretto e Alex Palarea / AgNews
Alguns internautas compararam o look com um saco de lixo, enquanto outros tiraram sarro da make com destaque nos olhos. "Linda de viver... Mas,este make está de drag,não ficou bom não", comentou @guscastro72 no perfil da atriz no Instagram. "Quem te maquiou judiou de você", completou @vivimarin. "Você é linda...mais o maquiador tenho minhas dúvidas!", brincou @michelefrota1.
 Foto: @lawinits/Instagram / Reprodução
Foto: @lawinits/Instagram / Reprodução
Até com o filme Cisne Negro Danielle foi comparada, com a cena em que a personagem principal, vivida por Natalie Portman, dança usando maquiagem que imita um cisne. Veja alguns comentários.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Saiba mais sobre o estágio de dança na Áustria

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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Letícia Spiller diz que pediu peito 'um pouco caidinho' para cirurgião

 sensual para a revista ‘VIP’ (Divulgação/ VIP)
Aos 41 anos, Letícia Spiller é capa da edição de maio da revista ‘VIP’. A atriz posou para um ensaio sensual e falou sobre as cirurgias plásticas que fez recentemente. “Fiz questão da coisa natural. Pedi: ‘Meu amor, quero normal, um pouco caidinho, que acho bonito’. Seio é uma coisa que diz muito para a mulher”, explicou ela sobre os implantes de silicone.
Letícia Spiller também falou que o poder feminino intimida os homens. “O brasileiro ainda fica intimidado diante de uma mulher poderosa. Infelizmente. Tem que saber que ele não vai competir, vai aceitar. Aceitar a mulher do jeito que ela é”, dizendo que ainda falta maturidade nos homens para lidar com mulheres poderosas.
Recentemente, Letícia Spiller declarou que não descarta a possibilidade de posar completamente nua.  “Não sou a favor desse tipo de foto, acho machista. Mas, se me oferecessem muito dinheiro, uma quantia que valesse a pena, eu avaliaria”, contou ela ao jornal 'Extra

domingo, 3 de maio de 2015

Organizações de 39 países debatem ações contra o assédio sexual nas ruas

Liderado pela ONG americana Stop Harassment, evento focou discussões em leis que criminalizem a violência sexual em espaços públicos. No mês passado, o Peru se tornou o primeiro país da América Latina a aprovar lei com este fim

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Pesquisa divulgada pelo grupo Think Olga revelou que 81% das mulheres deixou de frequentar locais por medo de assédio (Foto: Thinkstock)
Cantadas na rua, comentários libidinosos, constrangimento, tocar partes do corpo sem consentimento, se masturbar em público. Durante esta semana, organizações de 39 países discutiram medidas para coibir este tipo de atitude na Semana Internacional de Combate ao Assédio nas Ruas, que se encerra neste sábado, dia 18.
Em foco, estão leis e campanhas de esclarecimento que combatam um tipo deviolência sexual quase invisível de tão naturalizada.  “Este tipo de violência em geral é pouco denunciada por muitas razões, que vão desde o medo de não ser levada a sério até a vergonha e a crença de que [a vítima] pode ter provocado o comportamento”, diz Holly Kearl, fundadora da Stop Street Harassment, ONG americana responsável pelo evento.

O Brasil participa pela primeira vez da mobilização com ações promovidas pela campanha Chega de Fiu Fiu, do "think tank" Think Olga. Em 2013, o grupo publicou uma pesquisa com 7.762 mulheres que revelou que 99% disseram já ter sofrido algum tipo de assédio, enquanto 81% informaram ter deixado de frequentar algum lugar por medo das cantadas.

Os dados serviram de base para o documentário “Chega de Fiu Fiu”, em fase de produção, que abordará o assédio nas ruas de diversas cidades brasileiras. A pesquisa também serviu de mote para que o senador e ex-jogador Romárioreapresentasse um projeto de lei (nº 64/2015) que transforma em crime o ato de "constranger alguém mediante contato físico com fim libidinoso" em transportes públicos, com penas que vão de detenção de três meses a um ano e multa.
Vídeo mostra cena de assédio no metrô de Londres e pergunta: "Você denunciaria isso? Sim ou não?" (Foto: Reprodução / YouTube)


A inspiração para o filme, totalmente bancado por doações a um site de financiamento colaborativo, veio do belga "Femme de la Rue", que mostra uma moradora de Bruxelas relatando o assédio que sofria no bairro onde morava. “Ela influenciou toda a agenda pública do país e conseguiu que o governo passasse a aplicar uma multa [de 50 a 1000 euros] nos agressores, quando denunciados”, disse à época do lançamento da campanha uma das diretoras do doc, Amanda Kamanchek.
AMÉRICA LATINA

No mês passado, o Peru se tornou o primeiro país da América Latina a aprovar uma lei para punir quem cometer assédio sexual em locais públicos, com penas que vão de 3 a 12 anos de prisão.
Coordenadora de articulação internacional da ONG Ocac (Observatorio Contra el Acoso Callejero), no Chile, a brasileira Alice Junqueira acredita que a falta de informação e de denúncia dos casos ainda é uma das barreiras para que o problema seja discutido em muitos países.

“No mês passado, junto com outras entidades, demos entrada em um projeto de leipara sancionar esse tipo de crime, com texto voltado não para a criminalização, mas também a proteção às vítimas e prevenção”, disse.

A ativista, que se mudou para o Chile no ano passado, disse ter sentido na pele o assédio nas vias públicas de Santiago: “Em termos de dinâmica, infelizmente, é igual em qualquer país. No Chile, assim como no Brasil, vemos o legado do patriarcado, a objetificação das mulheres e naturalização das desigualdades de gênero, ou seja, uma percepção estabelecida no tempo de que o masculino tem mais poder frente ao feminino.” 
Ela destaca, no entanto, um número cada vez maior de países que procuram a entidade buscando orientação para formar novos núcleos -o que fez a Ocac estabelecer braços no Uruguai, Colômbia e Nicarágua.
FALTA DE DADOS

Para Holly Kearl, a falta de dados seguros é um dos entraves para dar maior visibilidade ao problema ao redor do mundo. “É difícil comparar a situação dos países porque normalmente não se coleta da mesma maneira. O que sabemos é que em locais onde há uma maior segregação entre os sexos e onde as mulheres têm menos direitos, o problema é mais sério.”

A boa notícia, segundo a americana, é que as mesmas tecnologias e redes sociais que tornaram o assédio mais evidente –com o rápido compartilhamento de vídeos em grupos virtuais, por exemplo- também têm servido para organizar as ações e reunir os que trabalham para acabar com esta violência sexual.