terça-feira, 31 de maio de 2011

Galliano confessa ser viciado em álcool e remédios

"Não me lembro muito bem do que aconteceu", disse John Galliano ao tribunal com a mediação de um tradutor. "Tenho um vício triplo" em álcool, soníferos e Valium, confessou. Vestido de preto e com os cabelos soltos, mas sem usar chapéu, John Galliano, de 50 anos, chegou ao Palácio de Justiça de Paris pouco antes do início da audiência, que começou às 15h50 local (10h50 de Brasília).

O estilista disse que no momento do ocorrido estava sobrecarregado de trabalho, e explicou que após perder seu pai em 2005 e um "amigo muito querido" em 2007, que o "protegia de tudo", dedicou-se a beber cada vez mais, antes de cair no vício. "Não podia ir trabalhar sem tomar minhas pílulas", explicou. "Agora, sinto-me muito melhor", disse o estilista, que com o rosto tenso e pálido.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Estilista Galliano se desculpa; decisão será em setembro

O ex-estilista da casa Dior, John Galliano, que se apresentou esta quarta-feira (22) ao Tribunal de Justiça de Paris por insultos antissemitas, apresentou suas "desculpas" às vítimas, antes de afirmar: "sempre condenei o racismo e o antissemitismo".

"Gostaria de apresentar minhas desculpas ao tribunal e às vítimas por meu comportamento, que provocou tanta tristeza", declarou Galliano.

"Sempre condenei o racismo e o antissemitismo, que não têm espaço na nossa sociedade", concluiu.

A decisão da Justiça sobre a conduta do estilista britânico, ex-astro da casa Dior, julgado por insultos antissemitas e raciais, será divulgado em 8 de setembro, anunciou esta quarta-feira (22) o Tribunal de Paris.

Uma hora antes, a promotoria havia requerido uma multa "não inferior" a 5.000 euros (7.175 dólares) em cada um dos dois expedientes pelos quais é julgado.

Galliano assegurou ao tribunal francês que o julga por insultos antissemitas e racistas, e ao qual admitiu seus vícios, que "em toda a minha vida combati os preconceitos, a intolerância e a discriminação".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Confira 12 coincidências fashion das passarelas

Os estilistas fazem suas coleções, nos releases mostram suas inspirações e nas passarelas resumem o que vai estar nas araras. É sempre bom dizer que nem tudo o que é visto nas passarelas será efetivamente produzido ou exibido nas lojas. As apresentações em geral se dividem em uma parte comercial e uma parte conceito. Isso ficou claro e explicado na apresentação didática de Pedro Lourenço durante a SPFW Verão 2012, na semana passada, na qual ele esclareceu tintim por tintim cada detalhe das roupas. Ele avisou que a apresentação era 30% imagem e conceito; e 70% produto. O "produto" tem preços mais competitivos; imagem traz novos materiais e é onde o estilista cria.

Pois por mais que as criações sejam únicas e individuais, as tendências são analisadas, captadas e estudadas muito tempo antes, começando principalmente pela base da cadeia têxtil, que mostrará o que estará disponível para a manufatura e confecção das peças dois ou mais anos antes de chegar às lojas. Além disso, os escritórios de tendências também detectam a vontade do consumidor e a evolução de seu comportamento para os próximo anos.

Exatamente por isso que nas passarelas não faltam "coincidências fashion". Há também as ¿inspirações¿ baseadas nos lançamentos de grifes internacionais, como os color blocking, as listras, os anos 70, sem contar os tecidos como linho, as texturas, as transparências, as cores, as estampas. Clique na aba e confira algumas dessas coincidências que surgiram nos desfiles brasileiros de verão, no Rio e em São Paulo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Paquera no trânsito


Em grandes cidades, com tráfegos e congestionamentos, muitos motoristas encontram espaço para flertar com o carro ao lado. Diferente, curiosa, essa forma de paquera acaba sendo atraente para quem está disposto a viver novas experiências. Quem sabe de um engarrafamento não surja aquele que irá dividir a carruagem com você no dia das bodas? CONTINUE LENDO ESTA MATÉRIA

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O último romântico


No tempo das anquinhas e das ceroulas, acertar os ponteiros de uma relação era uma coisa muito complicada. À espera de um príncipe encantado – que, como bom exemplar do gênero, nunca chegava – disposto a desabrochar-lhe o coração com um punhado de flores, estrelas e outros rococós, a mulher sonhava. E sonhava. E passava a vida inteira sonhando. Hoje, depois de muitas voltas do mundo, a mulher desconfia, inclusive do herói romântico, que agora tem sua real identidade minuciosamente analisada por um time cada vez mais escolado na tarefa de encontrar o homem ideal.

Muita gente acredita que o tipo amante à moda antiga é mesmo, como diz o próprio rótulo, peça de antiqüário. “Esse homem romântico não existe mais, nós mesmas banimos ele. Eu até acredito numa intenção fudamentalmente romântica de um homem, mas eles próprios têm medo de manifestar isso porque sabem que isso sufoca a mulher, já aprenderam essa lição”, teoriza a socióloga Célia Ribeiro. Se a questão é essa, a gerente financeiro Sandra Moreira se revela uma das professoras desse aprendizado. “Adoro homem romântico, aquele homem que se importa com a gente, que manda bilhetinho desejando boa sorte em entrevista de emprego. O que não é bom é homem meloso, dispenso logo e faço questão de deixar os motivos bem claros”, garante. Já a vendedora Vanessa Simões vai pelo caminho oposto e descrê totalmente da existência de um autêntico romântico. “Esse modelo respeitador demais, que manda flores, põe a camisa em cima da poça para você passar por cima me assusta muito. Acabo desconfiando que ele é gay ou então que quer compensar alguma desvantagem sexual com esse tipo de atitude”, acredita.

Talvez sem querer, Vanessa acabou mexendo com um assunto sério para o time masculino. “O conceito de homem romântico mudou”, garante o músico Flávio Bria, que se diz membro honorário desse novo time. “Estou casado há sete anos e me sinto cada vez mais inclinado a aceitar meu lado sonhador de uma forma madura. Para mim, é tudo uma questão de bom senso. Existem supostas manifestações de romantismo que são inúteis, só servem para sufocar. Hoje em dia, essas coisas soam na cabeça de uma mulher como algo que vai ser cobrado futuramente. É ruim, mas é assim”, acredita.

Na opinião do jornalista Bernardo Cunha, o que acaba afastando as mulheres e gerando o clima de desconfiança é a enorme confusão criada por novos valores e modelos. “O que eu acho que não deve ser confunfido é o romantismo com virilidade. O homem pode e deve ser romântico mas sem perder a autoconfiança. Apesar de tantas mudanças, uma coisa ainda se mantém: de um jeito ou de outro, toda mulher gosta de se sentir protegida e tem um conceito de amor muito próximo disso”, define.

Na opinião do psicólogo Paulo Próspero, estamos mesmo em tempo de grandes mudanças. Para ele, o mundo passou por transformações comportamentais muito profundas no século XX e só agora a poeira começa a baixar para que tudo o que aconteceu seja assimilado. “Todo mundo está muito confuso. Os últimos cem anos foram um período único de transformações muito grandes e muito rápidas. Acho que o conceito de homem romântico está se desprendendo do conceito do amante cortês, aquele da idade média. O homem e a mulher estão se equilibrando”, comenta. E isso é visto por ele de um modo muito positivo. “Estamos caminhando para uma maior igualdade de condições dentro do relacionamento. Realmente está nascendo um novo modelo de romantismo, o romantismo do século XXI”, conclui.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dicas para viver bem com ELE


Você compartilha um problema, ele não escuta. Pior: escuta e não responde. Parece nem se importar. Você chora e, em vez de ele te abraçar e confortar, fica nervoso e sai de perto. E quando estão os dois perdidos e ele se recusa a parar o carro para pedir informações? Pior que isso, só a obsessão do seu benzinho pelo controle remoto. Viver com um homem e entender suas ações - e reações! - é tarefa para especialistas em relacionamento. Como compreendê-lo?

O casal de autores Allan e Barbara Pease, que já vendeu 25 milhões de livros no mundo todo, transformou essa missão diária, quase impossível, em divertimento. No novo livro Como viver a dois, recheado de máximas e cartoons que vão fazer você dar boas gargalhadas, os dois usam situações cotidianas para exemplificar as características pscológicas e fisiológicas que diferem um homem de uma mulher. E, claro, dão dicas de como tornar essas diferenças compatíveis.

"Uma mulher se preocupa com o futuro até se casar. Um homem começa a se preocupar com o futuro na hora em que se casa", é uma das frases que vão fazer você repensar o modo como vê o seu parceiro.

Veja AQUI 10 DICAS impagáveis do livro. Corra para a livraria para adquirir o seu exemplar. E, claro, entre no clima e compartilhe com a gente a sua 'fórmula' particular de como dar certo com o 'bicho homem'. Se há uma coisa que agrada aos dois sexos é palpite amoroso!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Eles dizem eu te amo


"Eu te amo". Esta é a talvez a frase que todas as mulheres sonham em ouvir, não é mesmo? A declaração do amado pode levar o relacionamento a outro estágio, além de nos deixar muito mais felizes e seguras. Mas a crença de que são elas que saem na frente ao dizer as palavras mágicas não é tão certa assim. Isso mesmo! Uma pesquisa revelou que nos relacionamentos heterossexuais são eles quem se declaram primeiro!

O estudo foi publicado no "Journal of Personality and Social Psychology", renomada publicação sobre psicologia. Segundo a Dra.Laura Berman, que escreveu o artigo no "Chicago Sun Times", as motivações para colocar os sentimentos para fora são bem diferentes entre homens e mulheres. Enquanto eles tendem a dizer eu te amo antes do sexo, elas preferem esperar. "Eles oferecem a intimidade, porque querem sexo, e ela oferece o sexo, porque quer intimidade. Os homens muitas vezes exigem o sexo para se sentir íntimo com sua parceira, enquanto as mulheres exigem exatamente o oposto", declarou Laura ao jornal.

De acordo com dois terços dos casais ouvidos na pesquisa, o homem foi o primeiro a se declarar, em média, depois de apenas seis semanas de relacionamento. A pesquisa mostra que alguns sinais da evolução de nossa sociedade são determinates nesse processo: enquanto as mulheres buscam um parceiro para criar uma família, o homem muitas vezes busca apenas sexo ou um relacionamento sem tantas pretensões. Por isso, ele utilizaria a frase romântica para atrair a parceira, enquanto ela usa o sexo para atraí-lo e aguarda para falar "eu te amo" após o momento íntimo. E vocês? Já ouviram a tão sonhada frase? Concordam com a pesquisa?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Do amor ao ódio


A moeda é a mesma: intensa, valiosa, disputada, perigosa. De um lado dela, o amor desmedido, apegado, arrebatado e cheio de expectativas. Do outro, o ódio, a decepção, a incompreensão. Às vezes, basta muito pouco para as faces girarem e, o que antes era felicidade e realização, se transforma em rancor, num sentimento amargo e mal resolvido, que prende ao passado. Entre traições, mentiras e ilusões alimentadas, nenhum final pode ser tão infeliz para um amor do que vertê-lo em ódio. A prática e a manutenção da raiva é uma tarefa dura, estressante e ingrata. Mas, convenhamos, em certos momentos é quase impossível não sei deixar tomar por ela. Que o diga a professora Silvana Anamajás, 38 anos. Há dez anos, então casada há três, ela flagrou o marido e uma ex-colega sua de faculdade, juntos, na sua própria cama. "Eu não acreditava no que eu via. Eu tinha completa confiança nele, jamais me imaginaria numa situação tão humilhante quanto aquela e, mais ainda, que ele fosse me proporcionar isso. Julgava-o uma pessoa maravilhosa. A partir daí, fui descobrindo milhares de mentiras dele, milhares de vezes que ele me traiu, com meus amigos sabendo e tudo aquilo me expondo ao ridículo. Mas o pior foi ver aquilo na minha própria cama, na minha casa. Me descontrolei por completo naquele momento, chorei, gritei, coloquei os dois para fora como uma louca. Ficou uma ferida imensa aberta no meu coração", conta ela. Os dois pouco se viram desde então. A separação foi providenciada por intermédio dos advogados e Silvana jamais atendeu a qualquer telefonema ou chamado do ex-marido. "Não tem o que justificar. Não quero ouvir a voz dele, não quero vê-lo saber que existe", afirma a professora, mesmo dez anos depois do ocorrido. "Não tem muito tempo, nos encontramos num evento, uma palestra. A simples presença dele me fez mal, me voltou à tona uma série de coisas que eu acreditava estar sublimando. Mas foi muita decepção, muita mentira. Sei que ainda carrego no coração ódio por ele. E isso é muito ruim, é um sentimento negativo, relacionado a uma pessoa negativa. Quero conseguir apagar isso da minha vida definitivamente", desabafa. Foi traição também o que fez a roteirista Laís Amadeu, 29, ser tomada de ódio pelo ex-namorado, por quem nutria uma paixão avassaladora. "Nós namorávamos há quatro anos, não era um desconhecido. Quer dizer, era, porque eu achava que ele era uma coisa, mas na verdade, mostrou-se outra", comenta. Laís descobriu, por acaso, segundo ela, pelos e-mails do rapaz, que ele vinha tendo um caso com uma ex-namorada. Munida de provas, ela foi tomar satisfações. "Ele admitiu os encontros, mas ficou indignado por eu ter invadido a privacidade dele. Saiu esbravejando. Discutimos muito feio e nos separamos", conta. Mas o pior, ficou para depois. "Ele tinha feito uma dívida no meu cartão de crédito de três ternos que ele havia comprado. Fui atrás dele para que pagasse, mas ele não se dignou sequer a me atender. Sabia o que era, claro. Ainda mandou um recado dizendo que aquele era o preço que eu devia pagar por não conhecer meus limites, por invadir a privacidade dele. Fico me peguntando como uma pessoa que um dia me fez tão feliz, ser um pilantra tão descarado na realidade", lamenta-se ela, que pagou as dívidas sozinha, para não ficar com o nome sujo na praça.
“Hoje, não olho mais na cara dele. Tenho que encontrá-lo toda semana na empresa, e isso me atormenta muito. Me sinto um lixo quando estou na presença dele”
O amor incompreendido ou não correspondido também pode virar uma ferida, que vai se abrindo até tornar-se difícil de cicatrizar. É o que aconteceu com a advogada Paula Ferreira, 26. Apaixonada por um colega de trabalho, com quem engatou um breve romance sem nenhum desdobramento, ela sentiu-se iludida e desprezada. "Ele não teve nenhuma consideração pelo que eu sentia, não foi nem um pouco responsável pelo que cativou em mim. Passamos juntos uma semana, em que ele me deixou nas nuvens, apaixonada. Mas de um dia pro outro esfriou e não teve nem o respeito de me chamar para uma conversa. Hoje, não olho mais na cara dele. Tenho que encontrá-lo toda semana na empresa, e isso me atormenta muito. Me sinto um lixo quando estou na presença dele", confessa Paula. O ódio é a expressão negativa do amor, segundo a psicóloga e terapeuta de casais Margareth Labate. "São, de certa maneira, muito parecidos, faces da mesma moeda, porque se nutrem da existência do outro", comenta. Sobre o caso específico de Paula Ferreira, Margareth acrescenta que só existe a raiva porque há um amor sem canalização. "Ela precisa estar atenta ao excesso de expectativas que ela deposita nas relações. O rapaz pode não ter agido corretamente com ela, mas não é disso que ela tem raiva. Ele também tem as suas razões para não ter dado cata ao relacionamento, não queria, não estava mais afim. O problema aí é a rejeição, a indiferença, que ele parece ter por ela. E essa sim, é pior do que o ódio. Se ele a detestasse, a questão fosse talvez, teoricamente, mais simples", acrescenta. Despir o amor de sacrifícios é a melhor forma de mantê-lo longe de cobranças negativas e, conseqüentemente, de expectativas exageradas e prováveis decepções. "É preciso resgatar o essencial desse sentimento que é a incondicionalidade. É dar o amor sem quantificá-lo para transformá-lo em dívida, imaginando o que virá em troca de tal esforço. É claro que decepções, mentiras e traições são coisas amargas e justificam perfeitamente o surgimento de sentimentos negativos. Mas, nutri-los, não leva a absolutamente nada. É honesto vivê-los, consumá-los, mas sempre com o objetivo de afastá-los para manter a mente e o coração limpos e livres", diz Margareth. Só assim é possível amar nova e verdadeiramente.

Roberto Carlos: 70 anos


Nesta terça-feira, 19, a corte da música popular brasileira faz festa para comemorar os 70 anos de seu rei, Roberto Carlos. Na mídia desde a década de 1960, com a Jovem Guarda, ao lado da "Ternurinha" Wanderléia e do "Tremendão" Erasmo Carlos, o cantor é, até hoje, um dos artistas mais populares. De lá para cá, Roberto nunca perdeu o posto de "broto" cobiçado pelas mulheres. Para celebrar a data, relembre os amores da vida de Roberto Carlos que, assim como suas canções, foram cheios de emoções, bicho.

Roberto já dirigia com seu calhambeque envenenado quando se casou, em 1968, na cidade de Santa Cruz De La Sierra, na Bolívia, com Cleonice Rossi. Ela era um ano mais velha que ele, divorciada (na época, não havia divórcio no Brasil) e mãe de uma filha de 3 anos, Ana Paula. Ana Paula Rossi Braga foi tratada como filha por Roberto Carlos. Ela morreu de parada cardíaca aos 47 anos na madrugada do último dia 16 de abril.

Nice, como era chamada, engravidou logo depois do casamento de Roberto Carlos Braga II ou Dudu, como é chamado. Dois anos depois, em 1971, nascia Luciana. Filha de rei, a menina tinha título real e era chamada de "princesa" pelos amigos. O casamento de Roberto e Nice durou 11 anos. A separação foi em 1979, mesmo ano em que o cantor conheceu a atriz Myriam Rios durante um voo.

Em dezembro do ano seguinte, ele assumiu publicamente o romance com a jovem de 22 anos. Na época ela tinha 38. Depois de 8 meses de namoro, a atriz se mudou para a casa do amado e para acompanhar o marido, abandonou a carreira na Rede Globo e no teatro. O casamento durou, também, 11 anos.

Mas Roberto Carlos conheceu uma das maiores paixões de sua vida antes de se casar com Myriam. Em 1977, o rei encontrou, em um show que fazia na cidade de Campos do Jordão, interior de São Paulo, uma menina de 16 anos chamada Maria Rita. A paixão avassaladora fez com ele fosse falar com os pais de adolescente, que não permitiram o namoro com um homem 20 anos mais velho. O reencontro aconteceu 14 anos depois, mais uma vez, num show de Roberto. E, como sempre, low profile, Roberto tentou esconder de todas as maneira a futura rainha.

A imprensa só soube quando a pedagoga se mudou para o apartamento de Roberto, no bairro da Urca, no Rio, em 1993. Ao lado de Maria Rita, o rei parecia mesmo ter encontrado sua alma gêmea e para ela compôs músicas como "Mulher de 40", " O Charme dos seus óculos" e "Coisa bonita (Gordinha)". Ela foi a única mulher com quem Roberto se casou no civil, em 1996. Maria Rita acompanhava o amado em todos os shows, colocava flores no camarim e só o chamava de "bonitinho".

Em 1998, ela foi diagnosticada com um câncer na região pélvica. Movido por uma forte religiosidade, o casal jamais duvidou da cura. Roberto praticamente abandonou a carreira para se dedicar à mulher. Só relaxou quando houve remissão da doença. Mas o câncer voltou de forma violenta quatro meses depois. Maria Rita morreu no dia 19 de dezembro de 1999, aos 38 anos.

De lá para cá Roberto já teve seu nome envolvido ao da atriz Luciana Vendramini, que contou com o apoio do ídolo durante tratamento de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), diagnosticado, também, em Roberto. O TOC proibia o rei, por exemplo, de cantar a música "Negro Gato".

Outro nome associado a Roberto Carlos foi o da estudante de medicina de São Paulo, Fernanda, em 2008. Mais recentemente a mídia criou burburinho a respeito da cantora sertaneja Paula Fernandes, que participou do último especial feito por ele para a televisão. Mas quem não se cansa de soltar aos quatro ventos que é doida para ser o par de Roberto é a Rainha da TV brasileira, Hebe Camargo. Enquanto Hebe se derrete em elogios a ele, o Rei foi flagrado em pleno Carnaval carioca dando uma bela olhada na rainha da bateria da Beija-Flor de Nilópolis, Raíssa Oliveira. Roberto levantou suspeitas de que poderia estar se aproximando da corte carnavalesca, mas nada foi confirmado.

Ruim com ele, pior sem ele?


É fato: nenhum relacionamento é perfeito 24 horas por dia, 365 dias por ano. Todo mundo tem seus momentos de estresse, de saco cheio e intolerância aos defeitos do outro. Conviver com outra pessoa não é fácil, mas, quando existe amor, tudo isso não tem a menor importância. O problema começa quando esse amor vira dependência. Claro que é muito confortável viver com uma pessoa que a gente já conhece e que nos conhece até pelo lado avesso, não é? Mesmo que a relação não seja lá um modelo de perfeição. Por isso, para algumas pessoas, declarar independência após o final do relacionamento pode ser pra lá de complicado. Afinal, será que existirá alguém melhor que seu antigo amor?

O ponto final

Cá entre nós, não há como negar que em todo final de romance sempre resta uma pontinha de esperança. Não dá para apagar de vez da memória todos os bons momentos vividos juntos. E são eles que ficam na cabeça de quem não consegue engolir uma separação. Pelo menos é o que diz a professora Patrícia Furtado. "Meu namoro foi bastante tumultuado, pois meu ex era bastante ciumento. Acabada a relação, eu sentia falta da nossa rotina, das coisas que a gente costumava fazer junto. Como a separação foi amigável, propus que ficássemos amigos e continuássemos saindo juntos. Eu ainda o amava e o que eu mais queria era continuar perto dele. Era ótimo, mas, ao mesmo tempo, eu sofria muito, pois sabia que, a qualquer momento, ele poderia conhecer outra pessoa e me deixar de lado. Fiquei grudada durante uns seis meses, morrendo de ciúmes de todas as mulheres que cruzavam o caminho dele, até que eu vi que não tinha mais chance de reatar e resolvi tocar minha vida", conta ela.

É, mas há também aquelas separações que mais complicam do que aliviam um relacionamento sofrido. Há um ano e meio, a estudante Catarina Souto decidiu que era hora de dar um basta no namoro com Marcelo, com quem ficou durante sete meses. Por causa do gênio forte dele e dos ciúmes dela, a relação já estava há muito tempo indo para o brejo, embora eles se amassem loucamente. “A gente brigava feito cão e gato, mas não conseguia viver longe um do outro. Só que a relação estava se desgastando, porque toda semana tinha um quebra-pau, pelos mais variados motivos. Aí, um dia, falei que queria terminar, pois não agüentava mais tanto estresse”, relembra ela. Mas quem disse que eles conseguiram se separar? “Ficamos três meses sem nos falarmos, até que um encontro numa festa fez a gente acabar ficando junto. O resultado é uma amizade colorida, que se estende até hoje, com várias idas e vindas. A gente já percebeu que namoro não dá certo, mas não consegue ficar longe um do outro”, conta ela.

Diferenças

Não há como negar que, com o passar do tempo, os relacionamentos vão tomando formas diversas. Há aqueles que nem começam super-apaixonados, mas que passam a ter mais carinho, ciúme ou paixão. Outros fazem o caminho inverso: começam no maior fogo e vão esfriando aos poucos. E tem aqueles que ficam estáveis e os parceiros acabam se sentindo mais amigos do que amantes. Quem consegue manter a chama acesa por anos a fio, passando por cima de todas as diferenças e conflitos, parece ser exceção. “O mais incrível é que, hoje em dia, alguns relacionamentos se tornam uma sociedade financeira. Os parceiros não podem se separar porque, caso isso aconteça, os dois perdem o status ou o nível econômico desejado. Por essa e por outras razões, muitas vezes duas pessoas preferem ficar juntas a viver separadas”, comenta a psicanalista Beth Valentim, autora do livro “Essa Tal Felicidade” (Editora Elevação).

Cada pessoa enfrenta de uma forma a percepção de que o amor acabou. As inseguras, segundo Beth Valentim, preferem continuar com o outro apenas para dizer que têm alguém ao seu lado. Preferem até continuar infelizes, pois não têm coragem de assumir a vida com a liberdade que pode alcançar, soltando as amarras de um relacionamento doente. O mesmo acontece quando um dos parceiros é apaixonado e o outro nem tanto, pois já sentiu o desgaste do tempo. Enquanto isso, quem ainda sente amor faz de tudo para ficar ao lado do parceiro. É o caso da designer Luciane S., que perdeu o rumo quando seu casamento, que durou quatro anos, chegou ao fim. “Eu era apaixonada por ele, mas ele adorava sair com outras mulheres enquanto estávamos juntos. Todo mundo chamando a minha atenção para as puladas de cerca dele, mas eu sempre perdoava, pois não queria perdê-lo. O fim do casamento me deixou maluca. Eu o seguia de carro, tentava encontrá-lo nos lugares que eu sabia que ele freqüentava, queria vê-lo a todo custo. Infernizei a vida dele, porque o queria muito de volta e achava que não conseguia viver sem ele. Ele, claro, me repelindo. Até eu me tocar de que estava fazendo mal a mim mesma, levou um bom tempo”, relembra.

Recomeçar

Dar a volta por cima após o rompimento não é tarefa fácil para quem tem amor demais pelo parceiro. “As pessoas gostam de viver juntas, em comunidade. Têm medo de viver sozinhas. Por instinto, elas não querem se separar. Ao contrário, querem permanecer juntas, mas não resolvem questões que as fazem sofrer, pois deixaram passar muito tempo e as mágoas estão profundas. A ideia de separação fere esse instinto básico e essas pessoas ficam muito sofridas”, comenta Beth Valentim. A professora Patrícia Furtado concorda. “No começo dói muito, mas depois que a gente acorda dessa loucura de querer permanecer no caminho do outro é que percebe que todo o tempo investido poderia ter sido aproveitado de outra forma, até mesmo abrindo caminho para outra pessoa”, observa.


Desenvolver a autoestima é fundamental para se livrar da dependência de um relacionamento falido. Por isso, nada de ficar parada em casa! Sair com os amigos, conhecer gente nova, fazer cursos, entrar numa academia ou até mesmo viajar podem ser uma ótima forma de mudar o foco do pensamento e das atitudes. Se ainda assim estiver difícil, vale a pena procurar ajuda de um psicoterapeuta, para trabalhar sentimentos como insegurança e esclarecer algumas questões íntimas. Até mesmo livros sobre relacionamento podem trazer diversas questões para refletir. Beth Valentim lembra que a espiritualidade também pode ser uma grande aliada. “Aé um caminho que pode levar a pessoa a se encontrar, a refletir melhor. É importante estar perto de Deus nesses momentos. Você pode se surpreender”, diz a psicanalista.

Dia do beijo


No dia 13 de abril é comemorado o Dia do Beijo. É difícil saber, ao certo, o que motivou a criação da data comemorativa, mas diz a história - verdadeira ou não - que o italiano Enrique Porchelo beijava todas as mulheres que encontrava na vila em que vivia, casadas ou não. Em 13 de abril de 1882, o padre local teria oferecido um prêmio em moedas de ouro às mulheres que não haviam sido beijadas pelo "Don Juan". Conta a lenda que nenhuma apareceu e que o tesouro está escondido em algum lugar da Itália até hoje.

A verdade é que é difícil não querer dar um beijinho em quem se ama, não é? Em muitas vezes, nem precisa ser amor, atração já basta para tirar o fôlego. Também pudera, de acordo com o "Dossiê do Beijo, livro de Pedro Paulo Carneiro, existem 484 formas diferentes de beijar.

"O beijo é uma arma poderosa de sedução e pode ser considerado o termômetro do relacionamento", afirma Cláudya Toledo, terapeuta sexual e presidente da agência de relacionamentos A2Encontros. "Os relacionamentos normalmente começam com um beijo e o casal precisa dele para manter seu entrosamento, já que ele tem o poder de misturar a essência das pessoas através da boca, da respiração", acrescenta.


Ela diz ainda que muitos casais de longa data têm relação sexual sem beijo na boca, o que indicaria que a relação estacionou ou esfriou. "Variar o beijo, criar e namorar beijando é um sinal que o relacionamento está vivo", explica. Ótimo estímulo para investir no seu lado beijoqueiro, não? Confira curiosidades sobre o beijo:

- 29 músculos são ativados em um beijo apaixonados;
- O corpo se aquece, queimando até 15 calorias e a pressão arterial sobe;
- Uma pessoa troca, em média, 24 mil beijos (de todos os tipos, dos maternais aos apaixonados e, até mesmo, os roubados) ao longo da vida;

- Beijar acalma! O nível de serotonina no cérebro aumenta quando estamos beijando;

- Pesquisadores americanos afirmam que a saliva trocada em um beijo apaixonado facilita a digestão e tem efeitos benéficos sobre as defesas do organismo

E não é só isso! Segundo Cláudya, o beijo pode ativar o funcionamento de nossa saúde orgânica, biológica e energética. No livro "Eles são simples, Elas são complexas", da editora Alaúde, ela lista as sete saúdes do ser humano - física, sexual, financeira, emocional, social, mental e espiritual - e os sete beijos correspondentes a cada uma delas.

- Beijo animal: a pessoa morde os lábios e "ataca" ferozmente o outro. Representa força, ativa a saúde física.
- Beijo flex: beijo com muita língua, saliva e mordidinhas. Representa prazer, ativa a saúde sexual.
- Beijo power: um dita o ritmo para o outro. Representa posse, ativa a saúde financeira.
- Beijo doce: as línguas se entrelaçam suavemente, os corpos se unem carinhosamente. Representa amor, ativa a saúde emocional.
- Beijo surpresa: aquele roubado, causa susto e prazer inesperado, faz rir. Representa alegria, ativa a saúde social.
- Beijo focado: penetração da língua na boca como num ato sexual. Representa intenção sexual, ativa a saúde mental.
- Beijo tântrico: é aquele que evolui do tipo animal ao focado naturalmente, mudando a energia e as nuances. Representa união, integração, êxtase, ativa a saúde espiritual.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Spousonomics


O que você acha de aplicar as regras do mercado financeiro na vida sentimental? As americanas Paula Szuchman, economista, e Jenny Anderson, jornalista, apostaram na ideia e acabam de lançar um livro, nos Estados Unidos, em que tratam o casamento como uma micro-sociedade e ensinam a aplicar teorias econômicas para alcançar a felicidade a dois.

"Spousonomics: Using Economics to Master Love, Marriage and Dirty Dishes", ainda sem título em português, é o resultado de anos de entrevistas com mais de 200 casais, e sugere que, mais do que romance ou sorte, as fórmulas da Economia podem salvar uma união. Será?

Divisão de tarefas

Ana Maria Rebello de Castro e Fernando Saboya de Castro se conheceram no Rio de Janeiro, no último ano da Faculdade de Economia, em 1968, e são casados há 43 anos. "É preciso muita compreensão, respeito, cumplicidade e companheirismo, sem esta combinação não se chega lá", acredita Ana Maria. "E o mais importante: exercitar esta combinação diariamente, 25 horas por dia", ensina.

Estas 25 horas de exercício diário não são piada não. A falta de tempo lidera a lista de reclamações em casamentos. Normalmente, como solução, os casais optam por tentar dividir igualmente as tarefas e ganhar espaço na relação. Segundo as autoras, esta atitude, além de utópica, pode antecipar o fim. Ana Maria concorda: "Em uma empresa não existem dois CEOs. Em casa tem que ter uma decisão comum, mas quem que seja o controller, ele ou ela tem que ter pulso firme".

No livro, Jenny Anderson ensina: "Aprenda a dividir tarefas baseadas em eficiência, não 'justiça'".


Excesso de confiança

Outra teoria: a falta ou o excesso de confiança podem condenar um negócio lucrativo, assim como um casamento, ao fracasso. Segundo o livro, é preciso prever o pior e se precaver. "A superconfiança faz casais assumirem que estarão juntos para sempre. Eles falham em considerar o quanto o estresse de alguns eventos como o nascimento de um filho ou um trabalho mais exigente pode influenciar o relacionamento", comenta Jenny Anderson.

"Superconfiança é o que leva CEOs de grandes corporações - pense no Merrill Lynch e no Lehman Brothers, por exemplo - a acabar com a empresa deles", explica a economista. "Eles não planejavam o pior, apenas se achavam mais espertos do que o resto para evitar a ruína", diz.

Receita X Despesa

Quem pensa que os assuntos financeiros não interferem no humor do casal está muito enganado. Se um gasta mais do que o outro ou ambos não têm planejamento familiar, a crise é iminente. No casamento de Ana Maria e Fernando, outro princípio que aprenderam na faculdade foi utilizado imediatamente: o equilíbrio entre receita e despesa. "Se o marido faltou à aula de Organização e Método, a mulher tem que passar com louvor", brinca Ana Maria.

Veja dicas de como organizar o orçamento e trazer paz para o seu relacionamento:

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Dar o braço a torcer

No livro, teorias econômicas foram aplicadas em capítulos. Paula Szuchman inseriu um exemplo próprio: quando ela e o marido discutiam, enquanto ele queria uma nova opção para fechar a discussão, ela queria que ele aceitasse estar errado. Prontos para continuarem até o fim - pois tentavam resolver tudo antes de dormir para acordar em paz - o que acontecia com frequência era que ele dormia e ela ficava acordada e ainda mais irritada.

Paula finalmente entendeu que precisava praticar outra teoria econômica de comportamento e que dormir no meio de uma briga não era heresia, mas a aplicação direta do conceito de "aversão à perda" (loss aversion), que traduz nosso enorme desgosto ao perder. Por exemplo: se perdemos 100 reais em uma aposta, queremos ganhar 200 para compensar. Assim era Paula tentando ganhar, não importava o custo. Quando entendeu que não precisava estar certa em todas discussões, os conflitos diminuíram.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Hoje sou fiel


Conheça histórias de quem já traiu, mas hoje não trai mais. O que mudou?

Fidelidade nunca foi o seu forte. Se pintasse uma oportunidade, você ia lá e pimba: traía sem pensar duas vezes. Muitas puladas de cerca, mágoas e brigas depois, você mudou. No passado, você traiu, sim, mas hoje não trai mais, ou seja, você se tornou nada mais nada menos que fiel. Arrependimento? Maturidade? Ou será que você achou a tampa da sua panela?


Nunca mais

Para muita gente, fidelidade tem a ver com respeito como é o caso da usuária da rede social do Bolsa de Mulher Jade. Ela confessa que já traiu. "E muito", diz. Mas, depois de casar, tudo mudou. "Hoje vejo que não vale a pena. Quem trai está traindo a si mesmo", teoriza ela que não é infiel ao marido nem em sonho. "Se chegar o dia em que não me sentir mais feliz com ele, me separo. Não traio mais ninguém nessa vida", diz

O usuário da rede social do Bolsa de Mulher Breno confessa que já foi infiel, sim. Mas depois se arrependeu. "Me arrependo, pois creio que perdi pessoas maravilhosas em minha vida por causa do comportamento que tive. Mesmo namorando, atendia aos olhares carentes e acabava ficando com outras meninas", revela ele, que parou de trair devido ao amadurecimento emocional. "As pessoas precisam crescer moral e intelectualmente. Eu cresci", diz o usuário do Bolsa, que não sente mais necessidade de pular a cerca.

Se aparece uma garota dando abertura, Breno corta. "Quando a conversa está indo para outros caminhos, é hora de dar um tempo, colocar as coisas no lugar e, se for preciso, falar rasgado: ‘Sou gente boa, mas não estou te dando bola'", diz ele, que aprendeu a dar valor à fidelidade. "Hoje sou fiel e pretendo ficar assim", garante.

Estava faltando alguma coisa

Muita gente diz que já traiu porque sentia que estava faltando alguma coisa na relação. É como pensava o usuário do Bolsa Tuga, que é estrangeiro. "Já traí, sim, mas tudo porque em casa não tinha o que eu precisava", diz ele, referindo ao seu ex-casamento. Depois de se separar, Tuga conheceu uma brasileira que despertou nele o desejo de ser fiel - mesmo ela morando aqui e ele lá. "Encontrei uma linda mulher por quem me apaixonei à primeira vista. Quatro anos depois, somos felizes mesmo que eu viva na Europa e ela em Cuiabá", diz ele, que vai morar no Brasil em breve.

Segundo a psicóloga Sabrina Billo, não existem pessoas que "são" fiéis ou infiéis, mas pessoas que "estão" fiéis ou infiéis. "Todos podem mudar o comportamento, a qualquer momento. A motivação é interna, ou seja, deve partir da pessoa a vontade de mudar", afirma ela, explicando também que de nada adianta querermos mudar o outro se ele não quiser.

Sabrina Billo afirma que há os que traem por alguma circunstância e os que são "viciados em traição". "No primeiro caso, mudar pode ser simples. É questão de escolha. E a escolha pode acontecer por diversos motivos: pelo amadurecimento pessoal ou do casal, após uma perda ou um ganho importante", explica, enumerando outras razões como a censura de amigos e/ou familiares, o medo da descoberta/perda do parceiro, prejuízos no trabalho, gravidez indesejada e contração de doenças sexualmente transmissíveis.

No caso dos viciados em traição, a coisa muda. "Vício é todo comportamento que não
conseguimos mudar. O mecanismo é o mesmo em todos os tipos de vícios: há
uma dependência, o sujeito sente que 'precisa' daquilo", explica a psicóloga, salientando que pode haver necessidade de ajuda profissional como tratamento psicológico e uso de medicamentos. "Contudo, um comportamento de fidelidade pode ser possível. O que acontece é que geralmente até aceitar que não consegue mudar sozinho, o "viciado em traição" já sofreu muitas perdas importantes", finaliza.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Perguntas que toda mãe não deve deixar de fazer aos seus filhos

Ser uma mãe presente não é apenas estar do lado dos seus filhos nos momentos bons e ruins, e sim, saber dialogar e fazer as perguntas certas para se envolver na vida da criança ou do adolescente, tornando-se mais participativa na criação e na convivência com eles. De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, um dos importantes diálogos entre pais e filhos é sobre a liberdade dentro da família para a discussão, o debate e a disponibilidade dos pais ouvirem e contribuírem na expansão dos conhecimentos sobre a vida, sobre as relações e o sobre o ambiente.

Quando os filhos são muito pequenos cabe aos pais a observação do dia a dia das crianças. As situações mais lúdicas são excelentes oportunidades para o diálogo livre e sem pressão sobre a escola, amiguinhos e rotina em casa. "É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles. As crianças aprendem como responder pela forma como são indagadas. Se ao perguntar os pais ficam bravos ou criticam, a criança pode recuar e criar um padrão de resposta nem sempre condizente com o que realmente ocorre", ressalta a especialista membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Blenda Marcelletti. A seguir, confira dicas para criar abertura para o diálogo e quais perguntas são essenciais para criar e manter uma boa relação com seus filhos.

Mãe e filho- foto Getty Images
Cinco perguntas que devem ser feitas aos pequenos:

1.O que você sonhou hoje?
Com essa pergunta se abre um espaço para falar da importância da vida de fantasia para criança. Se você mostra que entende o "mundo da imaginação" de seu filho, ele sente-se mais próximo de você e tem mais vontade de compartilhar tanto o que sonha quanto o que imagina com sua própria criatividade.

2. Você está bem?
De acordo com a psicóloga Blenda Marcelletti, o diálogo sobre as emoções pode começar com esta simples pergunta. Sabendo como seu filho está você consegue saber se ele anda feliz com a escolinha, com os amigos e até mesmo com a relação com os irmãozinhos.

3. O que mais você quer/deseja?
"Perguntar sobre os desejos de seu filho faz com que se inicie um contato com aquilo que é buscado. Dessa forma, ensina-se, desde cedo, a liberdade de desejar e a propriedade sobre cada desejo", enfatiza a especialista Marcelleti.

"É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles"

4. O que deixa você com tanta raiva ou tão agitado?
Repreender a criança quando ela está agitada ou com raiva não ajuda a entender a real causa desse comportamento. "Essa pergunta faz com que a criança aprenda a conhecer, nomear e lidar com os sentimentos negativos sem culpa", afirma a psicanalista Blenda.

5. Como foi seu dia? Brincou?
Os pais devem estar atentos para que seus filhos brinquem muito, sozinhos ou em grupo. "É por meio da brincadeira que ele adquire vários conceitos importantes: cooperação, divisão, cuidado e aprendizado", explica a psicóloga Blenda Marcelletti. De acordo com a psicóloga Milena Lhano, além de perguntar a respeito, para descobrir mais sobre a vida das crianças pequenas é importante estar sempre próximo a elas, supervisionar brincadeiras, assistirem juntos programas de televisão e filmes, além de conhecer amigos e professoras. "Durante esse acompanhamento a criança deve ter suas preferências observadas, além de ser instruída, orientada e amparada, e não 'monitorada', criticada, ameaçada e rebaixada", ressalta a especialista.

E aos filhos adolescentes? O que perguntar?

A adolescência ainda é um marco carregado de crenças e estereótipos criados pelos adultos. Grande parte dos pais sente um certo receio de iniciar um diálogo e deixar que as questões surjam espontaneamente. "Qualquer pergunta sobre esses temas pode ser feita. O mais importante é como serão feitas, em que tom e situação serão colocadas. Nem sempre os pais sabem o limite entre o cuidado e a invasão em áreas da intimidade do adolescente, por isso, alguns adolescentes recusam-se a falar, mentem ou recorrem ao isolamento", explica a psicoterapeuta Blenda Marcelletti.

Mãe e filha- foto Getty Images

Qualquer uma dessas situações traz o afastamento como uma consequência indesejada. É fundamental os pais criarem situações de proximidade e liberdade para que seus filhos adolescentes sintam-se aceitos. "Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância e o adolescente, como excelente observador, aprende rápido como responder para logo se livrar da 'tortura do interrogatório", adverte a especialista.

É na fase da aceitação que as regras poderão ser criadas e cumpridas, além de mostrar aos filhos o valor do binômio ?responsabilidade e liberdade?, frequente motivo de confusão.

"Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância entre os pais e os adolescentes"
Quatro perguntas que devem ser feitas aos adolescentes

1.Como passou seu dia?
De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, os cuidados devem ser redobrados quando os pais conversam com os adolescentes. Os adolescentes são excelentes observadores do comportamento do adulto. "Quando percebem que o interesse pelos assuntos é para aumentar o controle ou as proibições, eles costumam mentir, distorcer ou manter uma certa distância, evitando qualquer situação de proximidade", avisa Blenda. Os pais devem garantir que estão abertos para ouvir e essa pergunta, aparentemente "banal", é uma forma de iniciar um diálogo sem se dirigir para um assunto específico.

2.Quais os amigos que mais gosta? O que eles têm que você admira?
A vida social e a forma como o adolescente constrói suas amizades têm um enorme valor para ele. "Perguntando isso, os pais podem conhecer melhor os valores e as crenças que estão presentes no dia a dia do adolescente", explica Marcelletti.

3.Qual sua opinião sobre este assunto?
Segundo a psicóloga Milena Lhano, é importante conversar sobre limites, amizades, sexo, drogas, gravidez, estudos e profissão. Os adolescentes devem ser orientados sobre tudo o que passará a fazer parte do seu universo de agora em diante e é preferível que ele seja orientado por quem já passou por essas experiências. Inicialmente, os filhos podem ficar constrangidos ao serem abordados por esses temas, mas os pais demonstrando calma, paciência e naturalidade com o assunto conseguirão "quebrar o gelo".

Ao perguntar a opinião deles sobre qualquer assunto, mostrando que vocês só estão "batendo um papo", é possível criar um diálogo aberto e, até mesmo, orientar, sem que seu filho sinta-se pressionado.

4.O que você faria se estivesse no lugar dos pais, da professora ou do amigo?
Com essa indagação você conhece melhor os valores que seu filho está nutrindo. "Colocar-se no lugar do outro é um importante exercício para a cidadania", enfatiza a psicanalista Blenda Marselletti.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Saiba como manter a dieta mesmo em eventos sociais

Para quem está tentando emagrecer, a vida social pode virar um tormento em vez de uma diversão. Os deslizes alimentares são comuns durante encontros com amigos em bares e restaurantes, festas de aniversário e eventos de família. E pior, as escorregadas são sempre seguidas pelo sentimento de culpa. "Já ouvi relatos de quem quebrou a dieta pensando que conseguiria voltar em seguida, mas aí, por estar no fundo do poço, passou a comer mais ainda", conta a psicóloga Ana Paula Maia, especializada em obesidade e transtornos alimentares. Mas algumas orientações podem ajudar a combinar regime e compromissos sociais de forma harmoniosa.

A nutricionista Michele Cassiano diz que a pessoa não deve abandonar suas distrações porque está em um processo de perda de peso. Mas também não pode esquecer seu foco e deixar a determinação de lado. "Não pode ter medo de sair de casa achando que vai engordar. O importante é se manter firme no que deseja alcançar e aprender a recusar determinados tipos de alimentos". Como combinar dieta com eventos sociais - Foto: Getty Images

Ana Paula lembra que atualmente bares e restaurantes tem se adaptado para receber clientes que buscam refeições saudáveis. "Muitos aderiram aos legumes cozidos como petiscos e saladas como refeições, além de lanches naturais. Então, cabe a cada um escolher algo que lhe caiba nesse momento de mudança, e saber parar quando está satisfeito".

A quantidade de comida que pode ser ingerida nessas horas também é um problema. Para Michele, é o indivíduo que deve determinar o quanto pode consumir. Mas como lidar com aquela pessoa que sempre insiste para que se coma mais um pouquinho. "Tem que saber dizer não, respondendo com a mesma gentileza com a qual foi abordado", aconselha a nutricionista.

Comportamento em cada ocasião
Antes de ir a qualquer evento social, uma boa saída é fazer um lanche em casa. Assim, não chega morrendo de fome e querendo pegar tudo o que vê pela frente, recomenda Michele. A especialista também tem outras dicas de como se comportar em diversas situações.

Em festas de aniversário, principalmente de crianças, "não coma mais de que quatro salgados, pois sempre tem aquela torta que às vezes ninguém resiste". Esses salgados devem ser preferencialmente assados, como pão de queijo, esfiha, empada e quiche. Para beber, escolha sucos, água ou refrigerante light. E nem cogite levar um pratinho com guloseimas para casa.

Nos bares, evite bebida alcoólica. Se quiser beber, peça uma taça de vinho ou, no máximo, uma cerveja ou copo de chope. Se puder optar por suco natural sem açúcar ou água, perfeito. "Cuidado com o tipo de petisco, prefira os assados e as carnes grelhadas, e mastigue devagar. Sempre que possível, dê uma saidinha para ir ao banheiro com o intuito de desviar a atenção da comida", aconselha a especialista.

Quando for jantar fora, tente ver o cardápio do lugar na internet e decida antecipadamente o que vai pedir. Assim, não fica à mercê das vontades do momento. Dispense a cestinha de pães com manteiga ou patês servida de entrada. Se sentir que vai chegar no local com muita fome, belisque algo antes de sair de casa ou do trabalho, como um iogurte, uma fruta ou uma barrinha de cereal.

Em almoços de família, evite as frituras e, mais uma vez, prefira os assados. "Sirva-se de bastante salada, que, além do colorido, dá uma impressão de prato cheio, impedindo que você exagere na quantidade de outros alimentos", indica Michele.

A nutricionista ainda ressalta que várias relações pessoais são construídas em cima do ritual de se alimentar junto. "Muitas vezes pessoas criam vínculos com outras através da comida. Isso pode influenciar nos maus hábitos alimentares. É preciso construir todo um estilo de vida saudável, com uma alimentação consciente e balanceada". E relacionamentos também.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Mudanças práticas que tornaram a maternidade mais fácil

"Padecer no paraíso" é uma situação que nunca vai mudar para quem já sabe o que é ser mãe. O fato é que isso se tornou uma tarefa mais fácil hoje do que era na época das vovós, devido a alguns avanços. Desde a fase da gestação até a educação dos filhos, algumas melhorias vieram para facilitar a vida da mãe. A gravidez é assistida pelo médico desde o primeiro mês, os exames evoluídos permitem prever problemas no desenvolvimento do bebê e até o parto está menos dolorido. A seguir, veja o que facilitou a jornada das mamães.

O teste deu positivo

Hoje o pré-natal é obrigatório e medida essencial para toda a mãe que quer garantir a saúde e bem-estar do bebê. "O ultrassom só se difundiu há aproximadamente 15 anos. Antes disso, fazíamos exames medindo a barriga da mãe para supor qual era o tamanho do bebê e o coração era escutado através de um estetoscópio", diz a ginecologista Maria Cecília Erthal. Hoje, o ultrassom está à disposição de todas as gestantes nas redes pública e privada. "Esse exame é importante na medida em que detecta uma série de problemas, tais como alterações genéticas que podem causar Síndrome de Down e verificar se todos o aparelhos morfológicos da criança estão funcionando", conforme indica a especialista.

vó e neto - foto: Getty Images

Os nove meses inesquecíveis da gestação têm hoje maiores possibilidades de cuidados com a saúde como, por exemplo a reposição de ácido fólico, indicada três meses antes da gravidez para evitar má formações no bebê (na espinha e no encéfalo) e a reposição de cálcio no caso de mães que terão gêmeos, já que eles consomem mais este nutriente - o que não existia há 20 anos. "Além disso, devido a estudos médicos, hoje se sabe que o ideal é que a mãe não ganhe mais de 1 kg por mês durante a gestação, o que não ocorria há algumas décadas", explica Maria Cecília.

Parto seguro

O parto também se tornou algo menos doloroso e arriscado. "Há 25 anos não havia a anestesia peridural, as grávidas apenas levavam uma anestesia no local do corte". A cesariana também é um grande avanço (salvo nos casos em que as mulheres a fazem sem necessidade), pois, há meia década, quando havia alguma complicação que impedisse o parto normal, a cesariana era bastante arriscada, pois frequentemente trazia problemas de cicatrização do corte, os fios de sutura se rompiam e havia grandes riscos de inflamações.

Cuidando dos filhos

Depois de nascidos, os bebês têm hoje à disposição uma série de cuidados para preservar sua saúde e identificar precocemente doenças. "Logo que nascem, são submetidos basicamente a três exames: o teste do pezinho (que detecta hipotiroidismo e fenilcetonúria), o teste do olhinho (para identificar catarata congênita e retinoblastoma, por exemplo) e o teste de audição", a pediatra Isabel Rey Madeira, da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Os avanços no sistema de vacinação também diminuíram muito os índices de algumas doenças, como poliomielite, sarampo, rubéola, pneumonia, e meningite - o que ocorreu há mais ou menos 20 anos.

mãe lê para bebê - foto: Getty Images

Também houve avanços em relação às leis de licença-maternidade, que permitem uma maior interação entre a mãe e o bebê, facilitando o aleitamento. A licença surgiu no Brasil em 1943 e, sendo paga pelo empregador, causava uma restrição para as mulheres no mercado de trabalho.

"Apenas nos anos 70 os custos da licença maternidade passassem a ser pagos pela Previdência Social, mas a mulher gestante ainda não tinha garantia de emprego, e muitos empregadores dispensavam as mulheres", diz a médica. Apenas na constituição atual, de 1988 é que a estabilidade durante esse período passou a ser garantida pelo empregador. Recentemente, foi aprovado um projeto de lei que estabelece seis meses de licença-maternidade para as mães.

Educação além das creches

Há algumas décadas não havia opções de maternais para os pequenos e as mães não podiam voltar a trabalhar tão rapidamente (ou mais tranquilas) como fazem hoje. De acordo com Jaqueline Delgado Paschoal, docente na área de Educação da Universidade Estadual de Londrina, há mais de um século surgiram instituições voltadas para a educação das crianças pequenas. Inicialmente tinham uma função assistencialista de atender a crianças pobres, filhos de uniões ilegítimas, de mães solteiras, desamparadas e órfãs. "Mais recentemente, essas instituições passaram a ser frequêntadas por uma grande quantidade de crianças, cujas mães trabalham fora", diz ela.

Apesar da praticidade, existe um dilema em grande parte das mães que deixam seus filhos (às vezes, ainda bebês, com menos de seis meses de idade) em uma creche ou escolinha. Quando observam e analisam com muita atenção se o local é seguro e confiável, as mães podem ficar tranquilas, pois isso não prejudicará a educação da criança se ela tiver uma base sólida em casa. "Quando as crianças eram educadas em casa, havia a desvantagem de que os pais não entendiam algumas especificidades em relação à infância que os bons profissionais da educação têm e acabavam não dando tanta importância às diferenças desse período em relação à vida adulta. Hoje, eles podem contar desde cedo com a ajuda de profissionais, porém a educação dos filhos deve ser também responsabilidade dos pais - que devem sempre estar por dentro dos métodos e da rotina do filho na escolinha", diz Jaqueline.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estresse pode provocar queda dos cabelos

Perceber que os cabelos estão caindo é aflitivo e fica difícil contornar o pânico ao perceber que os fiozinhos que ficam no ralo depois do banho, presos na escova ou ainda solto no travesseiro e nas roupas viraram tufos com volume assustador. Muitas vezes confundida com a calvície, ou simplesmente atribuída a falta de cuidado com os cabelos, a perda dos fios não é ligada imediatamente ao mal que acomete boa parte da população mundial: o estresse. No entanto, ele pode atacar de forma devastadora e destruir a mais bem cuidada das cabeleiras.

Como o estresse age na perda de cabelos
Para entender a ação do estresse na perda capilar é preciso, em primeiro lugar, diagnosticar o tamanho do problema. Perder cerca de 50 a 100 fios de cabelo diariamente é considerado normal por especialistas. No entanto, é necessário ter atenção: se não ocorrer substituição, o problema é grave. De acordo com o dermatologista Arthur Tykonciski, especializado em tratamentos capilares, os fios novos devem crescer para manter o equilíbrio. Segundo o profissional, o estresse pode denunciar uma queda provisória, impulsionada por um momento em que os níveis de tensão estão mais altos, ou até mesmo uma antecipação da calvície para quem tem pré-disposição a perder os fios.

Saiba como o estresse age na perda de cabelos - Foto: Getty Images

Em situações muito extremas o estresse provoca a queda de todos os cabelos. Ele compromete o nosso sistema circulatório periférico, afetando a fixação dos fios. Altas taxas do hormônio cortisol no organismo, resultado de estresse agudo, também está na lista dos fatores que influenciam na queda de cabelo.

Do ponto de vista fisiológico, explica Tykonciski, os cabelos são encarados como algo não muito importante para o corpo. Assim, o organismo entende que quando há uma necessidade de proteínas e vitaminas ele pode usar os nutrientes direcionados aos fios para outra área carente. Sob situações de estresse, o organismo acelera a produção de uma substância conhecida como estriol, que pode impedir a entrada de nutrientes na região capilar e brecar o crescimento dos cabelos.

Outro fator levantado por especialistas é o da alopecia areata, doença que se desenvolve cerca de três meses depois de uma intensa carga estressante. Devastadora, ela pode fazer uma parada brusca no crescimento dos cabelos (ou pelos) em uma área específica da cabeça ou até mesmo do corpo. E, claro, o surgimento de caspas também é influenciado pelo estresse, assim como o aumento da oleosidade dos fios.

Como combater a perda de cabelos
Não há solução milagrosa quando a queda dos fios é provocada pelo estresse. O relaxamento, a prática de exercícios físicos para diminuir a ansiedade e aumentar a produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar) e uma rotina menos atribulada são apontados como os pilares do tratamento, que sempre devem ser acompanhados por um médico

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bin Laden, Astrologia e caráter


Uma das ansiedades mais recorrentes feitas por pessoas quando vão a um astrólogo está relacionada ao julgamento moral sobre o mapa. "Será que meu mapa é bom? Será que é mau?". Mais intensa ainda é a ansiedade quando a análise do mapa envolve o filho ou outro ente querido qualquer: "meu filho será uma boa pessoa? Terá bom caráter?".

Embora alguns astrólogos afirmem o contrário, eu sou da mais firme convicção de que existem limites precisos para a Astrologia. O mapa astrológico é um mapa de potencialidades, mas de que maneira tais potencialidades se converterão em atos é algo que escapa ao astrólogo, pois diz respeito à evolução pessoal do indivíduo - e isso não está no mapa. Não é possível, apenas diante de um mapa astrológico, dizer se um sujeito será uma boa pessoa, um assassino, um psicopata, ou se será santificado. Não existe mapa astral bom ou ruim, assim como não existem aspectos astrológicos bons ou ruins. Que há aspectos mais fáceis ou difíceis isso é fato, mas "fácil" e "difícil" não são sinônimos de "bom" e "ruim".

Tomemos como exemplo o caso do provável mapa astrológico de Osama Bin Laden, conhecido terrorista morto esta semana, tido por muitos como "a encarnação do mal". Digo que este mapa é o mais provável, considerando que sua própria primeira mulher, Najwa, expôs estes dados na biografia "Sob a Sombra do Terror", um depoimento dado por ela e seu filho Omar Bin Laden à jornalista Jean Sasson. O dia de nascimento - contrariando muita coisa que já foi divulgada por aí - é 15 de fevereiro de 1957, nas primeiras horas da manhã, em Riade, Arábia Saudita. O que faz Osama um aquariano com Ascendente em Aquário, se ele tiver nascido nos primeiros raios do Sol, ou talvez com Ascendente em Peixes, se tiver nascido depois que o Sol já tinha se levantado. Pessoalmente, aposto mais na primeira opção, por uma série de razões que têm a ver com momentos da vida de Osama.

Outros fatores precisam ser considerados

Ora, milhares de pessoas nasceram com o mesmo mapa de Osama Bin Laden, e 99,9999999% delas não se tornaram terroristas. Talvez apenas Osama tenha se tornado. O mesmo vale para quem tiver nascido no mesmo dia, mês, ano, hora e localidade que um assassino, ou alguém que tenha sido canonizado, ou se tornado herói. Se aceitamos que o fator astrológico tem relevância na vida de uma pessoa, é preciso também aceitar que há outros fatores que devem ser levados em conta: o fator social, cultural, familiar. Tudo isso conta. Se o saldo de nossa vida é "bom" ou "mau", isso me parece ter menos a ver com a Astrologia pura e simples do que com a reunião de todos estes multifatores.

Voltemos ao mapa de Osama Bin Laden. Astrólogos podem dizer muita coisa a partir dele, e todas estas coisas têm a ver com Osama. A predominância de planetas no signo de Aquário nos revela uma pessoa extremamente idealista, inclinada à fixidez mental, genuinamente preocupada com questões sociais e um grande líder de grupo. A Lua em Virgem nos revela um indivíduo meticuloso, organizado, preocupado com limpeza e ordem, crítico e autocrítico. Vários outros aspectos apontam para um indivíduo contestador, dado a polêmicas. A falta de Elemento Água no mapa sugere falta de empatia, certa desconsideração pelos processos emocionais alheios (e, de fato, apesar de ser um marido gentil, Osama era considerado um sujeito duro). Temos também a "cruz fechada" por quatro quadraturas e duas oposições no mapa, configuração clássica de pessoas que são um verdadeiro trator quando agem, capazes de conseguir tudo - ou quase tudo - o que almejam, dotados de vontade notável e irresistível. Tudo isso se encaixa perfeitamente no perfil de Osama Bin Laden, mas ao mesmo tempo nada nos diz sobre tornar-se terrorista e assassino. Quando estudamos detalhadamente sua biografia, damo-nos conta das dimensões humanas de Osama: ele dedicou grande parte de sua fortuna para ajudar na construção de escolas e hospitais, tratava muito bem suas esposas, era um religioso dedicado. É delicado julgar um mapa e dizer "eis o mapa de um terrorista", pois isso não é verdade. O dia 15 de fevereiro de 1957 não foi um dia "maligno". Se as potencialidades de Bin Laden convergiram para atos de extrema maldade, isso se deve a uma multiplicidade de fatores, e o fator astrológico é apenas um dentre tantos outros que certamente têm importância. Resumir tudo ao mapa astral seria como dizer que Osama Bin Laden era terrorista porque era muçulmano, o que evidentemente seria injusto com todos os outros muçulmanos do planeta que são incapazes de fazer mal a uma mosca. Mas não deixa de ser interessante - e irônico - que Osama seja provavelmente um aquariano duplo. Aquário é o arauto de um novo tempo, é o signo da renovação social, e tudo isso Osama fez, muito embora não de uma maneira boa ou agradável. Suas ideias fixas, seu desejo de revolucionar o mundo e destruir o que ele considerava "ícones" são bem condizentes com o signo de Aquário. Vale salientar que Osama tinha a mais absoluta certeza de que aquilo que ele fazia era bom.

Carta de potencialidades

Por essas e outras, não vale a pena ter ansiedade sobre seu mapa, ou dos seus entes queridos. Se estamos destinados a ser pessoas comuns, terroristas, santos ou heróis, estas destinação não nos é permitida saber, pelo menos não via Astrologia. Todo mapa deve ser interpretado como a carta de potencialidades que ele é. O que faremos com estas potencialidades é algo que só se revela depois. Ou, melhor dizendo: nenhum astrólogo consegue olhar para um mapa e dizer que se trata do mapa de um terrorista, de um herói ou de um santo sem conhecer a pessoa que é a dona do mapa. E se o astrólogo for capaz de fazê-lo, é por conta de uma sensibilidade especial deste astrólogo, que ultrapassa o instrumento que ele usa para interpretar a vida e as pessoas.

Deste modo, quando o indivíduo ansioso me pergunta "meu mapa é bom?", a única resposta que posso dar é a sincera e honesta: tudo neste mundo é bom. O que não significa que façamos coisas boas com o que nos é dado. E isso não é culpa do céu, nem dos astros. É responsabilidade nossa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Prepare um Dia das Mães especial


Nesse 8 de maio, que tal proporcionar um Dia das Mães especial, de descanso para sua mãe? Normalmente nesta data os restaurantes acabam ficando muitos lotados, com filas, então a ideia aqui é sugerir alguns tipos de cardápios inusitados, que tanto você pode preparar como comprar e montar (dependendo do seu grau de envolvimento com a cozinha!)

Brunch

Uma boa opção é uma mistura de café da manhã com almoço, num local agradável da casa. Pode ser no jardim, terraço ou varanda, por exemplo. Assim, a mamãe pode ficar mais tempo na cama descansando. Decore com flores do campo, compre pães diversos, coisinhas para passar no pão - manteiga, requeijão, cream cheese, as geléia preferidas da sua mãe. E também peito de peru, queijo branco, salada de frutas (suco de laranja, mamão picado, maçã picada, banana picada, abacaxi picado e carambola para enfeitar).

Para adoçar a vida, sirva um bolo caprichado de fubá, ou se estiver sem tempo, compre pães doces na padaria. E, para beber, prepare leite, café, suco de laranja, iogurtes e chás. Faça um cartão especial e celebrem demoradamente! Ah, há quem goste de uma taça de champagne no brunch... Sua mãe marece!

Uma receita fácil para quem for se arriscar:

3 ovos

1/2 xícara de chá de óleo

1 xícara de chá de leite

1 1/2 xícara de chá de fubá

½ xícara de chá de farinha de trigo

1 1/2 xícara de chá de açúcar

2 colheres de sopa de queijo ralado ou de coco ralado

Sementes de erva doce à gosto (opcional)

1 colher de sopa de fermento

Bater tudo no liquidificador e colocar em forma (com furo no centro) untada e enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 min ou até ficar dourado. Pronto!

Almoço italiano

Outra sugestão é um almoço de inspiração italiana: coloque bexigas verdes, vermelhas e brancas para decorar e toalha branca, com guardanapos também nessas cores.

Sirva salada caprese (intercalar rodelas de tomate com rodelas de mussarela de búfala e polvilhar folhas de manjericão), com azeite, aceto e sal.

Para o prato principal, escolha um massa recheada (tipo conchilie ou caneloni), prepare um bom molho caseiro (receita abaixo)e sirva com queijo ralado. Acompanhe com água e vinho tinto. E se quiser animar ainda mais, escolha uma tarantela para alegrar o ambiente! Sirva para a sobremesa um bom sorvete.

Refogar uma cebola bem picadinha em uma colher de sopa de manteiga derretida. Acrescentar quatro copos de leite e quatro colheres rasas de sopa de maisena (já previamente dissolvidas) e mexa até o molho encorpar. Tempere com sal e noz moscada a gosto.

Numa panela com água fervente colocar cerca de 1kg de tomate com pele e tudo. Quando ele soltar a pele, escorrer, esperar esfriar e tirar a pele. Bater no liquidificador sem água.

Numa panela com azeite, dourar uma cebola picadinha e quatro dentes de alho picadinhos, acrescentar o tomate batido e colocar sal e uma pitada de açúcar, deixar em fogo baixo para apurar. Se quiser, acrescente folhas de manjericão e azeitonas pretas picadas antes de desligar.

Almoço árabe

Também no ritmo internacional, você pode montar um almoço árabe: coloque um belo tapete no chão, bastante almofadas e prepare tudo para que as pessoas fiquem sentadas no chão, para entrar no clima. Se quiser, decore com rosas em jarros.

Coloque uma música árabe e para o cardápio, encomende: mini esfihas, kibes, kaftas, coalhada fresca, pão árabe, babaganuch... tudo para as pessoas poderem se servir sem garfo ou faca, bem descontraídas. E de sobremesa, os belos doces árabes com nozes. Para beber, fique com vinhos e sucos de abacaxi com hortelã.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Atividade física logo após cirurgia plástica prejudica o resultado


Praticar atividades físicas faz bem e até mesmo os sedentários assumidos sabem disso. No entanto, o hábito pode trazer malefícios em um determinado momento: logo após a realização de cirurgias plásticas.

Não cumprir o tempo de descanso solicitado pelo médico favorece uma série de problemas. Entre eles estão dor, sangramento, inchaço, deslocamento da prótese de silicone, mais hematomas, rompimentodos pontos e até a necessidade de uma nova intervenção. "Dependendo do tipo de cirurgia, a pessoa ainda está tomando antibiótico na primeira semana, o que pode levar a tontura e a queda de pressão", disse o cirurgião plástico Marcelo Assis.

Há quem pense que operar uma região não impede de colocar outras em ação. Por exemplo, pacientes que acabaram de fazer plástica no abdômen com o intuito de circular com um "tanquinho" no verão cometem um grande erro ao recorrer à academia para deixar o bumbum durinho. "Quando mexe a musculatura da perna e glúteo, a do abdômen vai contrair também para manter o equilíbrio. Pode romper pontos e vasos sanguíneos internos. Se a atividade for muito grande, certamente vai requerer uma reintervenção", afirmou o cirurgião plástico Vitório Maddarena.

Vale ressaltar que o período de repouso recomendado depois da cirurgia não significa passar o dia todo deitado. De acordo com Assis, o paciente deve andar em casa. Caso contrário, o intestino para de funcionar, levando à prisão de ventre.

Benefícios
A lista de malefícios não acaba com os méritos da atividade física. Muito pelo contrário. Assim que o médico liberar, passa a ter um papel importante na recuperação. Ajuda a desinchar, já que aumentam a circulação linfática e a diurese, além de queimar calorias.

"É fundamental, principalmente em cirurgias ligadas ao contorno corporal, como a lipoescultura ou lipoaspiração", disse o cirurgião plástico Alan Landecker. "Como os músculos estão abaixo da gordura e da pele, se estiverem tonificados, o resultado será melhor. Quando os músculos estão flácidos, a tendência é de as vísceras irem para frente e isso deixa a pessoa com barriga."

O tempo sem exercícios depende de cada caso e do tipo de cirurgia. Segundo Landecker, a média é de duas semanas de espera, quando os pontos já foram retirados.

Com essa notícia, os apressadinhos já vestem a roupa de ginástica e partem para a malhação pesada. Nem pense nisso. As atividades devem voltar gradativamente. Primeiro, é a vez das leves, como caminhadas e bicicleta sem peso. Fuja das de alto impacto. Com o tempo, a intensidade aumenta, assim como as opções de práticas, sempre com aval do médico e de um profissional de educação física.

Cuidados
Voltar à ativa pede alguns cuidados específicos dependendo da região operada. No caso de quem turbinou os seios com próteses de silicone, a dica é apostar em um suporte resistente para as mamas ou vestir tops, de acordo com Landecker. "Isso impede que os seios fiquem balançando, o que pode ocasionar flacidez de pele e deixar a região caída."

Os pacientes que passaram por uma rinoplastia (plástica de nariz) devem esquecer atividades que possam causar traumas nos primeiros dois meses. O impacto de uma bola pode quebrar o nariz e pedir uma nova cirurgia. Portanto, deixe de lado as partidas de vôlei, futebol, frescobol na praia, mesmo que seus amigos implorem para participar.

As pessoas que apostaram em uma lipoaspiração não precisam usar a cinta durante a prática esportiva. Mas devem colocá-la depois.