sexta-feira, 20 de maio de 2011

Roberto Carlos: 70 anos


Nesta terça-feira, 19, a corte da música popular brasileira faz festa para comemorar os 70 anos de seu rei, Roberto Carlos. Na mídia desde a década de 1960, com a Jovem Guarda, ao lado da "Ternurinha" Wanderléia e do "Tremendão" Erasmo Carlos, o cantor é, até hoje, um dos artistas mais populares. De lá para cá, Roberto nunca perdeu o posto de "broto" cobiçado pelas mulheres. Para celebrar a data, relembre os amores da vida de Roberto Carlos que, assim como suas canções, foram cheios de emoções, bicho.

Roberto já dirigia com seu calhambeque envenenado quando se casou, em 1968, na cidade de Santa Cruz De La Sierra, na Bolívia, com Cleonice Rossi. Ela era um ano mais velha que ele, divorciada (na época, não havia divórcio no Brasil) e mãe de uma filha de 3 anos, Ana Paula. Ana Paula Rossi Braga foi tratada como filha por Roberto Carlos. Ela morreu de parada cardíaca aos 47 anos na madrugada do último dia 16 de abril.

Nice, como era chamada, engravidou logo depois do casamento de Roberto Carlos Braga II ou Dudu, como é chamado. Dois anos depois, em 1971, nascia Luciana. Filha de rei, a menina tinha título real e era chamada de "princesa" pelos amigos. O casamento de Roberto e Nice durou 11 anos. A separação foi em 1979, mesmo ano em que o cantor conheceu a atriz Myriam Rios durante um voo.

Em dezembro do ano seguinte, ele assumiu publicamente o romance com a jovem de 22 anos. Na época ela tinha 38. Depois de 8 meses de namoro, a atriz se mudou para a casa do amado e para acompanhar o marido, abandonou a carreira na Rede Globo e no teatro. O casamento durou, também, 11 anos.

Mas Roberto Carlos conheceu uma das maiores paixões de sua vida antes de se casar com Myriam. Em 1977, o rei encontrou, em um show que fazia na cidade de Campos do Jordão, interior de São Paulo, uma menina de 16 anos chamada Maria Rita. A paixão avassaladora fez com ele fosse falar com os pais de adolescente, que não permitiram o namoro com um homem 20 anos mais velho. O reencontro aconteceu 14 anos depois, mais uma vez, num show de Roberto. E, como sempre, low profile, Roberto tentou esconder de todas as maneira a futura rainha.

A imprensa só soube quando a pedagoga se mudou para o apartamento de Roberto, no bairro da Urca, no Rio, em 1993. Ao lado de Maria Rita, o rei parecia mesmo ter encontrado sua alma gêmea e para ela compôs músicas como "Mulher de 40", " O Charme dos seus óculos" e "Coisa bonita (Gordinha)". Ela foi a única mulher com quem Roberto se casou no civil, em 1996. Maria Rita acompanhava o amado em todos os shows, colocava flores no camarim e só o chamava de "bonitinho".

Em 1998, ela foi diagnosticada com um câncer na região pélvica. Movido por uma forte religiosidade, o casal jamais duvidou da cura. Roberto praticamente abandonou a carreira para se dedicar à mulher. Só relaxou quando houve remissão da doença. Mas o câncer voltou de forma violenta quatro meses depois. Maria Rita morreu no dia 19 de dezembro de 1999, aos 38 anos.

De lá para cá Roberto já teve seu nome envolvido ao da atriz Luciana Vendramini, que contou com o apoio do ídolo durante tratamento de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), diagnosticado, também, em Roberto. O TOC proibia o rei, por exemplo, de cantar a música "Negro Gato".

Outro nome associado a Roberto Carlos foi o da estudante de medicina de São Paulo, Fernanda, em 2008. Mais recentemente a mídia criou burburinho a respeito da cantora sertaneja Paula Fernandes, que participou do último especial feito por ele para a televisão. Mas quem não se cansa de soltar aos quatro ventos que é doida para ser o par de Roberto é a Rainha da TV brasileira, Hebe Camargo. Enquanto Hebe se derrete em elogios a ele, o Rei foi flagrado em pleno Carnaval carioca dando uma bela olhada na rainha da bateria da Beija-Flor de Nilópolis, Raíssa Oliveira. Roberto levantou suspeitas de que poderia estar se aproximando da corte carnavalesca, mas nada foi confirmado.

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