segunda-feira, 20 de junho de 2011

Público "disputa" brindes no último dia da SPFW

No último dia da São Paulo Fashion Week, neste sábado (18), o público do maior e mais importante evento de moda da América Latina formou filas e mais filas para ganhar brindes em estandes de marcas, instalados no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera. Alguns visitantes chegaram a enfrentar até uma hora de fila para conseguir mimos, como sandálias, chinelos ou aulas de auto-maquiagem.

Num dos mais concorridos, o estande da marca de sandálias Melissa, era preciso pegar senha, fazer um cadastro rápido e tentar a sorte clicando no momento certo na palavra "finalizar" na tela de um computador. Nem todos conseguem ganhar o modelo exclusivo da marca, desenhado pelo artista plástico brasileiro radicado em Nova York, Eli Sudbrack, também responsável pela ambientação psicodélica do lounge da grife.

Sorte quem teve foi a mercadóloga Fabiana Rocha, 24 anos, que ganhou o brinde na chance do namorado, Danilo Generalli. Ela entrou na fila, fez o cadastro, mas não conseguiu nada. Danilo seguiu o mesmo procedimento e levou. "Sou fã das sandálias. Tenho pelo menos 30 pares. Ele ganhou e me deu. Tive muita sorte", disse ela, toda sorridente.

Do lado de fora, a fotógrafa e blogueira Paula Brasil, 26 anos, estava ansiosa. As amigas a classificaram como "viciada" na sandália. Pela primeira vez na SPFW, ela esperava deixar o evento com uma lembrancinha. Segundo a assessoria do lounge, cerca de 2 mil pessoas passaram pelo local.

"Tenho pelo menos 50 pares. Ganhei de presente no Dia dos Namorados, no meu aniversário. Vou rezar muito para ganhar. Se não der, tenho três amigas aqui para me ajudar. Quem levar, vai ter que me dar", brincou. As amigas demonstraram que o pedido seria atendido.

No mesmo piso térreo, no estande da marca de chinelos Ipanema, a promoter da marca foi vista cercada por interessados em levar para casa um modelo exclusivo. Elisa Barbosa, 25 anos, explicava que todos seriam agraciados, mas que a aglomeração no espaço era proibida pela organização do evento. "Não pode aglomerar", dizia. Elisa não tem ideia de quantas pessoas passaram pelo estande em busca do brinde. A ideia era atrair a atenção do público também para a mini exposição sobre os produtos.

Maquiagem e automaquiagem
O estande d'O Boticário foi disputadíssimo nos seis dias de evento. Com 10 ilhas de maquiagem, o espaço oferecia ainda 15 posições para aulas de automaquiagem. As filas se formavam desde a abertura do evento, por volta das 14h. Para ser maquiada por um profissional e curtir o evento com mais estilo, era preciso agendar um horário e receber a senha para ganhar o brinde: uma caixinha com gloss e sombra, dois lançamentos da marca de cosméticos.

Erika Nascimento, 23 anos, estudante de negócios da moda, chegou a Bienal por volta das 17h30. O relógio marcava 18h30 e ela estava lá, firme e forte na fila, na expectativa de receber o make. "Me interessei porque é um produto de qualidade e também porque você não está comprando. Ganhar alguma coisa nos torna especial", refletiu. "Gostamos das duas coisas: maquiagem e brinde", afirmou a colega de Erika, a aluna do curso de design de moda.

A promoter da marca Ana Carolina Osmak, 23 anos, afirmou que a agenda para o make-up ou para o curso rápido de automaquiagem foi muito disputada e que, ao contrário do que se pode imaginar, homens também foram notados na fila. "Os metrosexuais apareceram também. Esse lance de maquiagem é só para mulher não existe mais. Eles também têm esse direito", afirmou.

Segundo a assessoria da marca de cosméticos, na temporada inverno, realizada em janeiro, 1,2 mil visitantes foram beneficiados com a maquiagem. Nesta temporada, a novidade ficou por conta das aulas de automaquiagem. A expectativa é que, ao final de seis dias, a marca atenderia 2 mil pessoas. De fato, deixar a Bienal mais bonita não tem preço.

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