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Para testar sua hipótese, Hsu e sua equipe selecionaram três grupos de voluntários: o primeiro com danos no córtex pré-frontal dorsolateral (região associada ao controle dos impulsos), o segundo com lesões em outras áreas cerebrais e o último sem problemas de saúde (grupo de controle). Então, participaram de dois jogos que envolviam tomar decisões financeiras (ganhar e doar dinheiro), mas somente um se relacionava com a honestidade.
No primeiro, tinham de escolher entre pegar US$ 10 e entregar US$ 5 ou o contrário. O outro era idêntico, exceto que, em vez de optar diretamente, o participante tinha de mandar uma mensagem (verdadeira ou não) para o destinatário dizendo a melhor alternativa. Então, do lado de lá, a pessoa escolheria entre as duas opções. O que estava em questão era o envio de uma informação mentirosa para o ganho pessoal.
Resultado: não houve diferença entre os voluntários no primeiro jogo. Já no segundo, que envolvia a honestidade, os pacientes com lesão no córtex pré-frontal dorsolateral estavam mais dispostos a enganar do que o restante para proveito próprio. “Os dados apontam uma relação causal entre essa região cerebral e o comportamento honesto”, argumenta Hsu.
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