segunda-feira, 14 de abril de 2014

Um ícone: Pharrell Williams


COMO UM HOMEM DOMINOU UM ANO INTEIRO

2014, o ano que não acaba nunca, é o ano Pharrell Williams. 

Do esquisito chapéu de montanhista ao grude de Happy, parece que o músico/produtor/estilista/empresário faz tudo certo, com as pessoas certas, na hora certa. Além de ser (ou parecer) um gentleman. Soar política e ecologicamente correto sem bancar cretino. E ter cabeça boa para chapéus, e os dentes mais brancos do showbizz. 

Pharrell é a epítome do cool dos anos 2010, resumindo tudo o que o pop deveria ser hoje - e o que Kanye West adoraria ser, mas nem é. 

Nas suas mil colaborações com moda, a nova é a parceria com a Adidas Originals, anunciada em março e revelada oficialmente nesta quinta-feira (18.09) - veja em primeira mão, abaixo. 

O primeiro pacote (de uma longa parceria) tem versões de couro do agasalho clássico da marca alemã combinados com três cores do tênis Stan Smith. A coleção chega às lojas da marca do rapaz - Billionaire Boys Club - e online em 20 de setembro, mas não (por enquanto) no Brasil. 

  
 

Em três cores, as jaquetas custam cerca de R$ 3 mil, enquanto os tênis ficam na faixa de R$ 455. 




 

A Adidas é apenas a última de uma longa lista de parcerias que o rapaz acumula. Pharrel já criou joias, óculos para a Vuitton e a Moncler, perfume com a Comme des Garçons, linha de camisetas para a Uniqlo, além de suas marcas próprias, de roupas e tênis. 

   

No começo de setembro, na semana de moda de Nova York, também apareceu ao lado da marca de jeans G-Star Raw para anunciar parceria com a Bionic Yarn - outra empresa sua, que recicla plástico retirado do oceano para confecção de tecidos ecorresponsáveis. A tecnologia também aparece na coleção com a Adidas. 

Pharrell quer todo mundo, e todo mundo parece querer Pharrell. Mas porquê?



Ei, é raro acompanhar o nascimento de um ícone de estilo, ainda mais no mundo masculino. Pense no último que você viu aparecer. Kanye West, Luan Santana, Justin Bieber? Meteoros da paixão que se empacotam como perfeitos produtos. 

Aos poucos, Williams vem ocupando um espaço que estava realmente vago. Ele não chegou agora, mas veio de mansinho - gosta de trabalhar nos bastidores. É um produtor musical, no final das contas. Em 23 anos de carreira (é!), já meteu o dedo na carreira de muita gente. Disco próprio, solo, são apenas dois. E só um deles conta de verdade.

Como rapper, ele tem street cred razoável. Mas circula também pelo alto luxo e por todas as vertentes do pop, já deu rasantes nas artes plásticas ao lado de Takashi Murakami e Marina Abramovic, passou pelo cinema e pelo design de móveis. Aos 40, é feito um Barack Obama só com a parte boa. 

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